Aposentados 13/9/2011 15:52:12 » Por Richard Casal Atualizado em 13/9/2011 16:55h
Confederações decidiram em reunião intenfisicar as ações no Congresso Nacional
Nesta terça-feira, 13 de setembro, dirigentes de diversas confederações participaram da reunião ordinária do Fórum Sindical dos Trabalhadores, realizada na sede da CNTTT, em Brasília. Durante 200 minutos, as lideranças debateram importantes estratégias de ação sindical, que brevemente terão repercussão em todo o território nacional.
O líder sindical José Augusto da Silva Filho enfocou a questão da segurança do trabalhador. Ele revelou que mais de 4 mil pessoas morrem todo ano vítimas de acidentes de trabalho. Cerca de 400 mil acidentes ocorrem, resultando em invalidez permanente ou temporária.
"É um momento crucial, com muita mão de obra sendo empregada nas grandes obras nos estádios que estão sendo contruídos para a Copa do Mundo, como também em usinas e hidrelétricas. Precisamos dar um basta nas péssimas condições de trabalho e cuidar da prevenção. Só resolveremos estas questões politicamente, através de ações sindicais com participações das associações de classes", enfatizou José Augusto.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Setor de Alimentação, Artur Bueno de Camargo fez um alerta. Disse que a implantação tecnológica nas empresas vem gerando mais sacrifício e exploração do trabalhador braçal, consequentemente elevando os gastos na Previdência Social.
Visivelmente indignado, o presidente da CONTRATU, Moacyr Tesch, disse que as lideranças do movimento sindical acabam sempre fazendo o papel de bombeiros, correndo atrás dos prejuízos. "Vamos seguir o exemplo dos aposentados, que através da COBAP têm construído a pauta da Previdência e também dos ativos, combatendo o fator previdenciário. Estamos passando por uma crise existencial. Temos que tomar um choque e sermos mais agressivos", ressaltou Moacyr, que também é secretário geral da Nova Central.
"O Palácio do Planalto não se preocupa com a pauta trabalhista dentro do Congresso Nacional", denunciou Joilson Cardoso, dirigente da CTB.
Ao final da reunião, o coordenador interino do FST, José Lourenço, informou que em 7 de outubro estará oficializando a implantação do Fórum Sindical dos Trabalhadores no estado de Goiás.
Economia 13/9/2011 16:13:13 » Por Livia Rospantini Atualizado em 13/9/2011 16:46h
Aumento real para os aposentados foi consenso no GT
Maurício Oliveira e Lívia Rospantini
A COBAP participou nesta terça-feira, 13/09, de mais uma reunião do Grupo de Trabalho (GT) no Ministério da Previdência Social, com representantes das centrais sindicais. O polêmico reajuste real para os aposentados finalmente foi encaminhado ao ministro da Previdência.
O presidente da COBAP, Warley Martins, reafirmou que a entidade sempre defendeu o aumento de 100% do Produto Interno Bruto (PIB), porém, para dar continuidade a acordo firmado em 2009 entre as centrais e entidades que representam aposentados e trabalhadores brasileiros, bem como negocioções com parlamentares, a COBAP flexibiliza sua proposta para 80% do PIB. O reajuste total para 1º de janeiro de 2012, poderá ser de 11,7%, que é o produto da previsão de inflação para 2011, que é de 5,7%, e 80% do PIB de 2010 que é de 6,0%.
Os representantes das centrais sindicais concordaram em manter o acordo firmado em 2009. A política de reajuste deve ser mantida até 2015. Foi discutido também o impacto financeiro dessa proposta na Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2012.
O custo será de R$ 8,0 bilhões e será discutido oportunamente dentro da reprogramação das receitas e despesas do orçamento para que o aumento real seja contemplado. A proposta será encaminhada ao Ministro Garibaldi Alves e deverá ser novamente apresentada na próxima reunião do GT, dia 04 de outubro, com a presença do próprio Ministro. Outros dois assuntos serão também discutidos: Propostas para a Campanha Nacional de desmistificação do déficit da Previdência, onde o governo apresentará a empresa de marketing contratada, e o orçamento da seguridade social.
A bandeira da COBAP continua sendo a defesa do mesmo reajuste do salário mínimo às aposentadorias e pensões.
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Alcides dos Santos Ribeiro - Presidente
FAPEMS - Fed.das Assoc.dos Apos.e Pens.do Estado do Mato Grosso do Sul
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